Alberto Feitosa elogia atuação do Governo Federal no combate à Covid-19

Alberto Feitosa elogia atuação do Governo Federal no combate à Covid-19

Ao defender a atuação do Governo Federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19, o deputado Alberto Feitosa (PSC) culpou o governador Paulo Câmara pelos problemas enfrentados em Pernambuco. Na Reunião Plenária desta quinta (25), ele cobrou maior articulação com os segmentos econômicos afetados pelo decreto que estabelece quarentena no Estado até o próximo dia 28.

Na avaliação do parlamentar, houve “pouca ou nenhuma possibilidade de diálogo”, inclusive com o Poder Legislativo pernambucano, sobre as medidas restritivas em relação a atividades sociais e econômicas. E ainda não se saberia, hoje, o que abrirá ou fechará após o período de 11 dias. “Todos foram pegos de surpresa. Os ofícios dirigidos ao Governo Estadual sequer tiveram resposta”, relatou.

Feitosa elogiou o presidente da República, Jair Bolsonaro, pela reunião realizada ontem com os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, além de sete governadores aliados, para discutir ações de combate à pandemia. “Ele se abriu ao diálogo. Que o governador tome isso como exemplo”, disse.

Críticas

Ainda no pronunciamento, o deputado do PSC repercutiu a resposta do Governo do Estado ao pedido de informação feito por ele. Feitosa destacou que, conforme os dados, Pernambuco teria liquidado apenas 57% da verba que recebeu do Governo Federal para o enfrentamento à Covid-19. Além disso, teria pago por respiradores que não foram entregues, deixado de comprar vacinas ou freezers e câmaras frigoríficas para armazená-las. 

O parlamentar também fez ressalvas à realização do Carnaval em 2020 e criticou governadores que não implementaram o que chamou de “tratamento preventivo e precoce” contra a doença. Ele apontou o problema da aglomeração no transporte coletivo, cobrou um auxílio emergencial estadual e comentou sobre a falta de abastecimento de água como impedimento às medidas de higienização necessárias. Ao se opor a um possível lockdown, citou a decisão da Alemanha de suspender restrições mais rigorosas que seriam adotadas durante a Semana Santa.

Foto: Alepe.

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