Alcides Cardoso recebe empresários de promoção de eventos e ouve apelos de socorro ao setor, parado há quase um ano devido à pandemia da Covid-19

Alcides Cardoso recebe empresários de promoção de eventos e ouve apelos de socorro ao setor, parado há quase um ano devido à pandemia da Covid-19

Em reunião com representantes da Aspeine, democrata se comprometeu a criar grupo de trabalho e buscar alternativas de recuperação para o importante segmento

O vereador Alcides Cardoso (DEM), reuniu-se, na tarde desta quinta-feira (28/01), com representantes do setor de produção de eventos culturais do Recife. No encontro, o democrata ouviu as demandas mais urgentes do segmento, que está parado desde o início da pandemia do novo coronavírus e tem sido duramente afetado do ponto de vista financeiro, com inúmeras quedas nas vagas de empregos e fechamento de empresas. A deputada estadual, Priscila Krause, também do Democratas, participou do encontro.

“Nossa cidade é visitada muito em função de eventos grandiosos do calendário cultural, como o Carnaval e o São João. Não restam dúvidas que o setor de eventos foi e continua sendo um dos mais prejudicados com a pandemia da Covid-19, tendo em vista a quantidade de empregos diretos e indiretos que ele gera e o volume financeiro movimentado nessas grandes festas”, declarou Alcides Cardoso.

No encontro, empresários membros da Associação Pernambucana das Empresas de Infraestrutura para Eventos (Aspeine), relataram as dificuldades que enfrentam há quase um ano, quando entrou em vigor a proibição de eventos que causem aglomeração, como, por exemplo, shows em áreas públicas, apresentações de menor porte em casas de espetáculo e bailes de formatura em cerimoniais.

“As dificuldades financeiras são enormes. Muitos empresários estão endividados, sem ter como honrar compromissos. Sem eventos, não há receitas. Pagamos impostos elevados, mas estamos agonizando sem nenhum suporte do poder público”, declarou Cássio Andrei, presidente da Aspeine, que reúne 82 empresários de atividades distintas, como iluminação, som, geração de energia, limpeza, montagem de palcos e estandes, decoração, arquibancadas, camarotes e pessoas do operacional, entre outras.

De acordo com Alcides Cardoso, uma das principais queixas dos empresários do setor de eventos, referendada pela Aspine, se refere à falta de amparo da Lei Aldir Blanc, sancionada em 2020, durante a pandemia, que garantiu uma renda emergencial de R$ 600 a profissionais do setor cultural, como artistas, contadores de histórias e professores de escolas de arte e capoeira, paga por meio dos governos estaduais em três parcelas.

“Reconhecemos a importância da Lei Aldir Blanc no socorro aos profissionais do setor cultural, mas ela contemplou os produtores e artistas, e não o meio desse ciclo, que são os profissionais que fornecem toda a estrutura dos eventos, ou seja, os que trabalham com a iluminação, a montagem de palcos, os banheiros químicos, entre outras atividades”, declarou o democrata.

Alcides Cardoso também se comprometeu, junto aos representantes do setor de eventos, a criar um grupo de trabalho para formular uma carta de apresentação com as principais solicitações do segmento, que será apresentada à Prefeitura do Recife, no sentido de socorrer os empreendedores. “O poder público municipal precisa apresentar soluções a todos, sem preterir nenhum setor específico, pois toda a cadeia produtiva é afetada, e nós vamos buscar alternativas de recuperação desse importante segmento cultural e econômico”, completou Alcides Cardoso.

Foto: Phillipe Jonathan

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