Assalto a igrejas evidencia falência civilizacional do Brasil

Assalto a igrejas evidencia falência civilizacional do Brasil

“Pessoal, mandem a polícia aqui para a igreja. Estamos sendo assaltados durante a missa”, afirmou o padre da cidadezinha de São Leopoldo – RS, pedindo socorro aos fiéis que assistiam à missa em casa.

Não faz muito tempo, as igrejas eram respeitadas. Pessoas buscavam nelas abrigo em tempos de guerra, ladrões respeitavam evangélicos que caminhavam com a Bíblia na mão… O que aconteceu desde então?

Agora, missas, cultos religiosos e até velórios são invadidos por meliantes. Em que ponto a sociedade perdeu o respeito à fé alheia?

Isso nos faz pensar nas mulheres nuas em altares, nos cristos tavestidos, na intolerância religiosa que, inclusive, parece receber muito apoio de parte da mídia atualmente.

Porém, não é de hoje que o pensamento revolucionário e progressista tem incentivado ou provocado ações contra o segmento religioso. Seja na Revolução Francesa, na Guerra Civil Espanhola ou na Revolução Russa, o desrespeito e ataque aos religiosos foi sempre um dos principais objetivos políticos dos revolucionários.

Mas a violência cotidiana que vemos hoje no Brasil contra as igrejas denota uma infiltração desse contínuo ataque político na própria sociedade. Se antes o sagrado era respeitado, hoje, símbolos religiosos são profanados em festivais públicos, como o Festival de Inverno de Garanhuns.

O resultado disso é que a própria violência cotidiana agora tem as igrejas como alvo. A igreja que foi assaltada em São Leopoldo já havia sido furtada sete vezes só nesse ano.

Essa realidade não é particularidade do Rio Grade do Sul. Em Pernambuco, as igrejas são constantemente arrombadas e tem seus equipamentos roubados. E parece que os casos se intensificaram durante a quarentena.

O respeito religioso é uma bandeira que precisa ser defendida para que o país volte aos trilhos do processo civilizatório. Porém, a pretexto de desconstruir os valores basilares da sociedade brasileira, os progressistas, marxistas e socialistas, como de costume, preferem flertar com a barbárie.

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