Os automóveis produzidos em Pernambuco se transformaram no principal motor das exportações do estado em 2025, superando o açúcar. Entre janeiro e agosto, os automóveis de passageiros e de carga movimentaram US$ 639,6 milhões, ou R$ 3,42 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O valor representa um crescimento de 63,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o setor garantiu 40,9% de participação em toda a pauta exportadora estadual. Açúcar detém 16,8% e os combustíveis, 9,7%. Os números revelam que a produção automobilística pernambucana tem conquistado cada vez mais mercados internacionais.
Só a Argentina importou US$ 475 milhões, seguida por México (US$ 81,5 milhões) e Chile (US$ 27,4 milhões). No conjunto de todos os itens exportados nos oito primeiros meses do ano, o valor arrecadado no estado foi de US$ 1,56 bilhão, alta puxada por automóveis foi de 21,5% frente ao mesmo período do ano anterior.
“O processo de desenvolvimento de toda a cadeia que compõe esse setor mostra a força de uma produção que combina tecnologia, qualidade e mão de obra altamente capacitada. O fato de os automóveis feitos no estado circularem em diferentes países é motivo de orgulho e projeta o Nordeste como um polo industrial competitivo”, afirma José Carlos de Almeida, Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste.
O Sicredi impulsiona o setor automotivo ao financiar investimentos em inovação e infraestrutura, ampliando a capacidade produtiva das empresas com foco no desenvolvimento regional. Por meio de crédito e consultoria, também apoia a cadeia produtiva que gera emprego e renda, promovendo o crescimento sustentável com valorização do capital humano e responsabilidade socioambiental.
Esse estágio de evolução conta com o cooperativismo de crédito. “Nosso compromisso é dar ao produtor, de qualquer bem ou produto, as condições para crescer com sustentabilidade e competitividade. O crédito cooperativo é parte dessa engrenagem, permitindo investimentos que contribuam para colocar a indústria pernambucana entre as mais produtivas do país e respeitada no cenário internacional”, acrescenta José Carlos de Almeida.
