Fachin proíbe Polícia Federal de investigar Dias Toffoli com base em delação

Fachin proíbe Polícia Federal de investigar Dias Toffoli com base em delação

Em uma decisão nessa sexta-feira (14), o ministro do STF Edson Fachin proibiu a Polícia Federal de investigar o ministro Dias Toffoli com base nas informações da colaboração premiada do ex-governador Sérgio Cabral.

“[Determino] que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado”, decidiu Fachin.

O ministro atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República, tendo em vista que tramita um recurso da PGR contra a homologação da colaboração premiada de Sérgio Cabral, que deve começar a ser julgado dia 21 de maio.

Na sua delação, Cabral afirma que o ministro Dias Toffoli recebeu R$ 3 milhões para reverter a cassação do prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto, no TSE. Ele também afirma que o ministro recebeu R$ 1 milhão para suspender a cassação da ex-prefeita de Bom Jesus de Itabapoana, Branca Motta. Os fatos teriam acontecido em 2015 e 2014, respectivamente. Toffoli nega os fatos.

Fotos: SCO/STF

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