Felipe Alecrim critica decisão de João Campos de fechar upinhas no Recife

Felipe Alecrim critica decisão de João Campos de fechar upinhas no Recife

A possibilidade de a Prefeitura do Recife fechar as unidades de saúde conhecidas como Upinhas foi o tema do discurso do vereador Felipe Alecrim (PSC) na reunião plenária virtual que a Câmara Municipal do Recife realizou na manhã desta segunda-feira (18). As upinhas funcionam em bairros da periferia e servem para atender às necessidades da população na atenção básica, além do atendimento de pequenas urgências, ferimentos superficiais e dores no corpo, e casos em que as vítimas não precisem ser levadas para as policlínicas, UPAs ou hospitais.

De acordo com o vereador Felipe Alecrim, as denúncias de que as upinhas podem fechar foram encaminhadas ao seu gabinete, o que motivou o seu discurso. “Pelo que fiquei sabendo, a decisão da Prefeitura é de que estas unidades de saúde serão fechadas no mês de janeiro. Não dá para entender o propósito da Prefeitura. É impressionante que isso ocorra, pois as upinhas atendem às pessoas que muitas vezes não têm condições de se deslocar para as UPAS e para policlínicas. O fechamento é no mínimo temerário”, disse. O parlamentar explicou que essas unidades de saúde atendem à população de três ou quatro bairros da periferia que moram nas proximidades delas, e por isso “o atendimento deveria ser ampliado”.

A decisão da Prefeitura do Recife, disse Felipe Alecrim, trará prejuízo não somente à população como também aos profissionais de saúde. “O prefeito, antes de tomar uma decisão como esta, deveria perguntar o que as pessoas acham das upinhas, assim como aos profissionais que trabalham nelas. O povo não aguenta mais esse descaso para com a saúde. Os profissionais de saúde vão reagir ao fechamento”, disse. O parlamentar questionou, ainda, “qual o planejamento da Prefeitura do Recife para ampliar o atendimento, na estrutura das policlínicas e nas UPAS?” Ele completou dizendo que “precisamos de mais ações especificas e o fechando com Upinhas não vai resolver os problemas de saúde pública”. 

Foto: divulgação.

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