Globo distorce dados da Pandemia para tentar desmentir Bolsonaro

Globo distorce dados da Pandemia para tentar desmentir Bolsonaro

Após pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional de televisão e rádio na quarta-feira (03), a edição do Jornal da Globo apresentou dados distorcidos para tentar desmentir a fala do presidente.

Sobre o anúncio de 100 milhões de doses da vacina distribuídas pelo Governo Federal, a jornalista Renata Lo Prete disse que o presidente escolhe os números que melhor lhe favorecem e completou: “100 milhões de doses distribuídas, ele diz. Só que o relevante são pessoas vacinadas e nem metade disso recebeu a primeira dose”.

A distorção está na confusão da distribuição de competências que é estabelecida pela Constituição Federal. A competência do Governo Federal é distribuir as vacinas entre os estados. Por conseguinte, os estados têm a responsabilidade de distribuir as vacinas entre os municípios e de fiscalizar a sua aplicação. Já os entes responsáveis pela sua aplicação são os municípios. Se está havendo atraso na vacinação, mesmo ela tendo sido entregue pelo Governo Federal, quem deve ser cobrado são os governadores e prefeitos, não o Presidente.

Outra “pegadinha” da Globo é considerar o número proporcional de vacinas aplicadas em relação à população do país para dizer que o Brasil não é o 4° que mais vacina e sim o 42°: “Vamos lembrar de novo que não é verdade que o Brasil é o 4° país que mais vacina. É o 42°, e isso quando a gente considera só aqueles com mais de um milhão de habitantes”, disse a jornalista.

Ao apresentar os dados, ela não esclarece que o Brasil é o 4° país que mais vacinou em números totais no mundo e coloca o dado como sendo falso. Na verdade, o dado é totalmente verdadeiro, ela apenas preferiu utilizar o número de vacinados por 100 mil habitantes. Porém, quando é para considerar o número de mortos devido à Covid-19, a Globo utiliza o número total e não o proporcional. Os parâmetros divergentes evidenciam a manipulação da cobertura da Pandemia pela emissora.

Foto: Anderson Riedel (Bolsonaro); reprodução (Globo)

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