Diversas investigações, com origens em fatos diversos, tem atingido em cheio a hegemonia do PSB em Pernambuco, com destaque para a Região Metropolitana do Recife.
A Prefeitura do Recife passou a ser investigada por diversos órgãos de fiscalização pelo fato que ficou conhecido como Caso Juvanete. Foi descoberto que a PCR firmou contrato com uma empresa MEI no valor de 11,5 milhões para a entrega de 500 respiradores. A empresa era do ramo de pet shop e de fachada, os respiradores não tinham certificado da Anvisa e haviam sido testados apenas em porcos.
A tragédia envolvendo o acidente e morte do menino Miguel trouxe à tona um esquema de desvio de função pública na Prefeitura de Tamandaré. O prefeito do município, Sérgio Hacker (PSB), passou a ser investigado por suspeitas de remunerar sua empregada doméstica através de um cargo fantasma na prefeitura.
Já em Paulista, o prefeito Júnior Matuto (PSB) foi afastado do cargo pelo TJPE por ser alvo de duas investigações que apuram fraudes em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro em contratos relacionados a coletas de lixo.
Em um espaço curtíssimo de tempo, três investigações abalaram a imagem do PSB no estado e fizeram com que estratégias eleitorais precisassem ser revistas. Isso para não citar fatos mais antigos como a Operação Castelo de Farinha.
O mais problemático para os socialistas é que as investigações do Recife tenham desdobramentos ainda esse ano, pois podem atrapalhar o desempenho de João Campos (PSB), que ainda não decolou nas pesquisas.
As eleições passadas mostraram que o PSB montou uma estrutura de líderes comunitários e candidatos a vereadores sem precedentes, principalmente na capital. Porém, com uma política instável e o sentimento de mudança, o dinheiro pode não ser o suficiente para estancar a sangria pública que os socialistas vem sofrendo.
A pergunta que fica no ar: será que o “voto de estrutura” vai ser suficiente para manter a hegemonia do PSB nas Eleições de 2020?
Só espero que o povo realmente acorde!