Marco Feliciano parabeniza desembargador do TJPE que liberou igreja da quarentena em Pernambuco

Marco Feliciano parabeniza desembargador do TJPE que liberou igreja da quarentena em Pernambuco

O pastor e deputado Marco Feliciano (Republicanos) elaborou uma nota oficial parabenizando o desembargador do TJPE Alexandre Guedes Alcoforado Assunção por decidir liminarmente em favor de uma igreja do Recife que pediu a liberação das suas atividades durante a quarentena.

“Parabéns por garantir que um simples pastor possa abrir as portas de sua Igreja, para em tempos de grande aflição ele possa confortar as almas. Pois o que o Constituinte Originário definiu como fundamental não pode ser considerado não essencial por meros decretos de governadores e prefeitos”, disse o deputado em nota.

O Governo de Pernambuco, havia proibido as atividades religiosas após as 20h e também nos finais de semana, por não entender como uma atividade essencial. Mas essa proibição foi estendida a todos os dias após o endurecimento da quarentena no estado.

Sobre o tema, disse o desembargador:

Pois bem, o decreto governamental nº 50.433, de 15 de março de 2021
estabelece medida impeditiva ao livre exercício do culto religioso em afronta a preceito constitucional pétreo.

O livre exercício de cultos religiosos, como manifestação da liberdade
religiosa, está expressamente assegurada, prevendo o dispositivo “… proteção aos locais de cultos e suas liturgias”.

A situação excepcionalíssima da pandemia não pode ser utilizada, ao
argumento de que a medida é essencial à proteção à saúde, e em última análise, à vida, posto que no próprio decreto existem exceções, permitindo o funcionamento de setores não essenciais, que, diferentemente da atividade religiosa, não recebeu tratamento constitucional diferenciado.

A realização de evento religioso com as medidas sanitárias adequadas,
especialmente quanto ao número de fieis, para fazer o distanciamento apropriado, não se mostra mais danoso que outras atividades permitidas no decreto.

Não se trata de desconhecer a situação grave de falta de leitos, mas de
não ver na medida suporte constitucional ou científico que a justifique.

Veja a nota que será apresentada pelo deputado:

Fotos: divulgação; Agência Câmara

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