No debate entre os candidatos que estão no segundo turno, realizado pela Rede Globo ontem (28), Marília Arraes cometeu uma gafe ao falar que irá separar os CAPS que tratam dependentes químicos dos que tratam de doença mental.
“E vamos, sim, expandir a rede de CAPS. Inclusive, separando os CAPS que tratam de dependentes químicos dos CAPS que tratam de doença mental”, disse Marília.
Os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS são instituições que surgiram no Brasil para substituir os manicômios e já tem as suas estruturas separadas, o que é uma determinação do Ministério da Saúde através da Portaria nº 336/2002 e da Portaria nº 130/2012.
Os CAPS I, CAPS II e CAPS III se destinam ao atendimento medicamentoso e á psicoterapia dos pacientes com transtornos mentais. O CAPSi atende crianças e adolescentes, preferencialmente os que tem transtornos mentais, mas também os usuários de álcool e droga. Já o CAPS ad II e CAPS ad III dedicam atenção integral e contínua a indivíduos com transtornos mentais decorrentes do uso de álcool e drogas.
Uma crítica em relação aos CAPS ad é que trabalham com redução de danos, como, por exemplo, orientação ao uso de cachimbo em vez de lata, de seringas descartáveis e da seda. Enquanto isso, as comunidades terapêuticas religiosas se focam em extinguir permanentemente o vício nas drogas e no álcool.
Foto: reprodução/TV Globo
