Nesta sexta-feira (27), o ex-ministro Mendonça Filho (DEM) voltou a defender o voto Nulo, Em Branco ou a abstenção no segundo turno como forma de manifestação política e oposição ao PSB e ao PT.
Mendonça foi candidato a prefeito do Recife no primeiro turno e ficou em terceiro lugar com mais de 200 mil votos (25%) dos votos, a apenas 2% de distância da segunda colocada, Marília Arraes (PT), E 4% de distância do primeiro colocado, João Campos (PSB).
“De um lado, a gente tem o PSB, que quer se perpetuar no poder. Um projeto para eleger o atual prefeito, que ficará no poder até 2028, e o próximo governador de Pernambuco, com o apoio do prefeito do PSB, se eleito, até 2030. Um projeto do poder pelo poder. De outra parte, o PT, que representa tudo aquilo que eu combati ao longo da minha vida pública: aparelhamento, descaso social”, disse Mendonça, mostrando que tem uma postura de oposição tanto ao PSB quanto ao PT.
O ex-ministro defendeu o voto Nulo, Em Branco e a abstenção como uma manifestação de oposição aos dois partidos de esquerda: “Qual o espaço para uma manifestação política divergente desses dois partidos? É votando Nulo, Em Branco ou se abstendo de votar, que é a minha opção”.
Mendonça também rechaçou a ideia de que há um candidato menos pior entre o PT e o PSB: “Então aqueles que me seguem, aqueles que me acompanham, pensem bem. Não adotem o caminho do menos pior. Adotem o caminho de uma posição política clara de rechaço a esse estado de coisa. Recife merece muito mais. E uma manifestação legítima é votando Nulo, Em Branco ou se abstendo de votar. E dizendo que Recife precisa, nos próximos quatro anos, buscar um novo caminhar. Esse novo caminhar não passa nem pelo PSB, nem tão pouco pelo PT”.
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