Oposição dividida no Recife é briga por bote furado. É hora de União!

Oposição dividida no Recife é briga por bote furado. É hora de União!

Não é de hoje que a oposição de Pernambuco tem tido dificuldades para encontrar o caminho das pedras. Apesar de ter se renovado e criado novos quadros, precisa enfrentar o grupo de situação que está no poder no Recife desde 2001, após João Paulo derrotar Roberto Magalhães, que concorria à reeleição para Prefeito do Recife.

A quantidade de quadros novos tentando concorrer à Prefeitura do Recife não representa uma reoxigenação, mas sim um sintoma de fraqueza do grupo, pois mostra que os políticos mais experientes do estado estão todos do lado do Governo ou consideram a disputa um jogo de cartas marcadas.

Os novos quadros surgidos na oposição e que se colocaram na disputa, como Clarissa Tércio, Patrícia Domingos, Alberto Feitosa e Gilson Machado (ou quem ele apoie), não tem experiência nenhuma em disputas majoritárias, dois nunca disputaram uma eleição proporcional e um desembarcou da base do PSB no início do ano.

Duas exceções são Mendonça Filho e Daniel Coelho, que são políticos experientes, conhecidos na cidade e que já disputaram diversas eleições majoritárias e proporcionais a nível municipal, estadual e federal. E esse é o principal elo para unir o pulverizado grupo de oposição do Recife, pois ambos tem noção de que a oposição na capital não tem condições de concorrer separada.

Ou a oposição do Recife deixa as diferenças e interesses de lado para fortalecer um único projeto, ou estará brigando por um bote salva-vidas furado que pode prejudicar, inclusive, os projetos proporcionais em 2022.

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