Após o DEM se recusar a apoiar o candidato de Rodrigo Maia (DEM) na eleição para presidente da Câmara dos Deputados, Maia ameaçou aceitar um dos pedidos de Impeachment contra Bolsonaro em uma reunião com o seu bloco em sua residência.
Contando com a participação de outros líderes de partidos, inclusive o PT, Maia foi incentivado por alguns presentes a aceitar todos os pedidos de Impeachment para causar contratempos ao governo, que teria que gastar energias para se livrar da abertura dos processos. Porém, outros membros do bloco de Rossi rejeitaram a ideia, considerando-a um casuísmo.
Na presença do presidente nacional do Democratas, ACM Neto, Maia também ameaçou deixar o DEM caso o partido entrasse oficialmente para a base de Arthur Lira. Além disso, a esquerda ameaçou retirar o apoio a Rodrigo Pacheco (DEM) no Senado. Após deixar a reunião, Neto se reuniu com a bancada do Democratas, que decidiu pela neutralidade, mas cuja bancada votará majoritariamente em Arthur Lira.
Outros partidos como PSDB e Solidariedade também têm alas que defendem o desembarque da candidatura de Rossi e o apoio a Arthur Lira, franco favorito no pelito que será votado nesta segunda-feira (01).
Foto: ABr
