Na segunda-feira (14), o Supremo Tribunal Federal decidiu que o voto impresso é inconstitucional. O instrumento, que tinha como objetivo tornar as eleições auditáveis, havia sido aprovado em 2015 pela minirreforma eleitoral.
O entendimento vitorioso seguido pela maioria dos ministros foi o do relator do processo, ministro Gilmar Mendes. A ação foi proposta pela então PGR Raquel Dodge.
Segundo o ministro Barroso, “mesmo que haja desconfiança por parte de alguns setores da sociedade e da classe política com relação à lisura da votação eletrônica, os dados concretos jamais demonstraram qualquer fraude em decorrência do uso de urnas eletrônicas”.
O voto impresso era uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro para garantir uma maior lisura no processo eleitoral.
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