A Prefeitura do Recife recebeu um alerta de responsabilização do Tribunal de Contas de Pernambuco por conta de um contrato no valor de R$ 11.549.665,56, para o fornecimento de cestas básicas ao município.
Segundo o conselheiro do TCE Carlos Porto, a empresa alagoana que foi vencedora do pregão eletrônico tem um capital social de apenas R$ 500 mil e figura em diversos processos e inquéritos por improbidade administrativa. Além disso, por ser uma Empresa de Pequeno Porte (EPP), ela tem um limite de faturamento anual de apenas R$ 4,8 milhões.
O conselheiro Carlos Porto também questionou a fonte dos recursos utilizados pela PCR, pois consta no pregão que os recursos são oriundos de um empréstimo feito pelo município junto ao Banco Mundial.
A Prefeitura do Recife terá um prazo de cinco dias para responder aos questionamentos do TCE.