O ministro Carlos Decotelli se encontra em Brasília e redigiu uma carta em que entrega o cargo de ministro, para o qual ele mal havia sido nomeado.
O Ministro perdeu apoio da ala militar do Governo após ter seu currículo devassado pela mídia, que encontrou incongruências, como um doutorado que não havia sido concluído.
A gota d’água parece ter sido a nota em que a FGV afirma que ele não chegou a ser professor efetivo da instituição, tendo passado apenas por alguns cursos. Além disso, sua dissertação de Mestrado não apresenta as referências bibliográficas de alguns trechos.
Os nomes mais cotados para o cargo, por enquanto, são Marcus Vinícius Rodrigues, que foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC); o ex-pró reitor da FGV Antonio Freitas; Gilberto Gonçalves Garcia, que foi reitor de várias universidades privadas; além de Benedito Guimarães Aguiar Neto, ex-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e atual presidente da Capes/MEC, que agrada mais à bancada evangélica.
