Vídeo: Dr. Olympio afirma que Recife é a capital do aborto

Vídeo: Dr. Olympio afirma que Recife é a capital do aborto

Por Nando Castro, Brasil Sem Medo – No último domingo (16), integrantes do Movimento Pró-Vida de Pernambuco estiveram no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, no Recife, a fim de impedir a realização do de um feto de cinco meses realizado numa criança de 10 anos, vítima de um estupro. De acordo com o líder do Movimento, Victor Borba, o grupo foi impedido pelo médico Olímpio Moraes Filho (foto) de dialogar com a avó da menina para oferecer uma alternativa ao aborto.

Por conta da avançada gestação, o hospital em São Mateus (ES), se recusou a fazer o procedimento do aborto, uma vez que a mãe já estava com mais de 5 meses de gravidez. A criança foi transferida ao Recife por meio de um jato particular para realizar o do feto na capital pernambucana. Não há informações sobre quem fretou a aeronave para levar a garota.

Grupos cristãos estiveram em frente ao hospital para sugerir que a mãe carregasse o feto por mais três semanas e fosse realizada uma cesariana. Em seguida, o bebê seria colocado numa incubadora e ficaria à disposição da família da mãe decidir se deixaria a criança para adoção ou não.

Segundo Borba, o Movimento Pró-Vida esteve no hospital do Recife para oferecer uma alternativa ao aborto, com o oferecimento de uma outra assistência hospitalar e de uma família para adotar o bebê. No local, várias outras famílias também pediram para comunicar a avó da mãe o intuito da adoção. 

“Começamos uma mobilização com grupos católicos para fazermos uma vigília em frente ao hospital. E o médico que iria realizar o procedimento disse que a mãe do bebê só chegaria no outro dia, mas ele mentiu, pois ela já estava lá. Quando questionei se Recife seria ‘a capital do aborto’, ele disse que era a capital ‘do aborto e dos direitos humanos’”, explicou Victor.

https://www.instagram.com/p/CEEvtWrg3sk/?igshid=8urwo8tik3t3

Segundo Victor, grupos pró-aborto liderados por feministas chegaram ao local e começaram a insultar os católicos que estavam rezando em frente ao hospital. Ele também relatou que deputados estaduais foram impedidos de acessar o CISAM por ordens da direção da instituição.

Além disso, com a presença da imprensa local, os ataques foram intensificados, uma vez que os jornalistas que estiveram em frente ao hospital demonstraram estarem mais dispostos a colaborarem com a narrativa dos grupos favoráveis ao aborto do que ouvir o que os dois movimentos tinham a defender.

“Enquanto estávamos fazendo uma vigília de oração, fomos xingados pelas feministas de “estupradores” e o médico entrou no hospital por um acesso na lateral do hospital, escoltado pela polícia, e realizou o procedimento na criança”, disse. 

A Comunidade Católica Diante do Altar se prontificou a acolher a família para poder oferecer uma alternativa, mas foram impedidos pelo médico, sob a alegação de que eles “não iriam atrapalhar o procedimento”. O líder da Comunidade, Paulo Henrique, havia manifestado a intenção em adotar a criança, no entanto, foram impedidos. “O médico estava claramente decidido a matar o feto”, disse Victor.

Após o procedimento abortivo, um dos integrantes da equipe médica, especialista em gravidez precoce, saiu do hospital e conversou com alguns católicos que permaneceram na frente do hospital. Ele afirmou que tanto a mãe como o feto tinham plenas condições de saúde, que a gestação poderia ser levada adiante e que o bebê estava com quase seis meses. 

Falsa acusação

Os católicos que estiveram no local foram acusados de chamar a menina de 10 anos de “assassina”, inclusive por famosos nas redes sociais, que defenderam o aborto. Apesar do teor da acusação, Victor nega que qualquer pessoa que participou da vigília e da tentativa de diálogo com a avó da criança tenha dito isso.

“Essa acusação não procede de maneira alguma, ninguém que esteve no CISAM acusou a criança do que quer que seja, não faz nenhum sentido. Essa mãe é tão vítima quanto o próprio feto. Mas na ausência de motivos verdadeiros, fazem essas afirmações mentirosas contra nós”, explicou.

Ataques nas redes sociais

De acordo com Victor, os cristãos que participaram da vigília no hospital foram brutalmente atacados nas redes sociais por se posicionarem contra a realização do aborto e por tentarem convencer a avó da criança a não proceder com o aborto do feto.

“Temos diversos prints das pessoas que nos xingaram de tudo o que há pior, até de ‘estupradores’ e ‘torturadores’ fomos chamados. Registramos essas iniciativas e iremos nos defender da melhor maneira possível”, pontuou Victor.

Nas redes sociais, a Comunidade Porta Fidei, um dos grupos católicos que estiveram no hospital, teve sua página no Instagram com 12 mil seguidores derrubada por conta do excesso de denúncias. Nesta segunda-feira (17), a sede do local amanheceu com pichações.

Unidade em favor da vida

Apesar do aborto ocorrido, o líder do Movimento Pró-Vida em Pernambuco destacou a força dos cristãos em defesa da vida. Segundo ele, o povo cristão possui um imenso poder em favor dos indefesos.

“É um movimento de unidade em torno da vida. Isso mostra a força que o povo cristão tem, estamos do lado de Deus, do lado da preservação das duas vidas. Não podemos aceitar que um crime justifique outro crime. É nisso que nós acreditamos”, finalizou.

Nesta terça-feira (18), o estuprador e tio da criança, foi preso em Belo Horizonte. Ele é ex-presidiário e já chegou a ser preso por tráfico de drogas, associação criminosa e posse ilegal de arma. A Secretaria do Estado de Justiça (Sejus) revelou que o homem cumpriu a pena entre 2011 e 2018. A partir de março de 2017, ele progrediu para o regime semiaberto, e foi quando começou a cometer os estupros contra a sobrinha.

*Esta matéria foi originalmente publicada no site do Brasil Sem Medo e reproduzida por autorização do autor e do entrevistado.

Foto: Senado Federal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *