Yamaguchi defende cloroquina e CPI é marcada por interrupções nesta terça

Yamaguchi defende cloroquina e CPI é marcada por interrupções nesta terça

A CPI da Pandemia inaugurou nesta terça-feira uma nova fase de depoimentos, em que serão ouvidos profissionais de saúde e pesquisadores. A primeira a falar foi a oncologista e imunologista Nise Hitomi Yamaguchi, que defendeu o uso da cloroquina como integrante do tratamento inicial contra a covid-19, a autonomia dos médicos e a independência dos pacientes, mas negou que tenha tentado alterar a bula do remédio.

Insatisfeito com o depoimento da médica, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), já avisou que será necessário fazer uma acareação com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta ou com o diretor presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. 

Discussões

O depoimento foi marcado por interrupções e discussões entre os parlamentares. Oposicionistas e o relator alegaram que a médica não respondia a questões e a interromperam por várias vezes, o que provocou protestos da senadora Leila Barros (PSB-DF), que pediu respeito à testemunha. 

“Ela não consegue completar um raciocínio sequer e não pode se explicar”, reclamou Leila.  

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) chegou a apresentar uma questão de ordem para que a reunião fosse encerrada e a médica retornasse à CPI na condição de convocada. O presidente, Omar Aziz, cogitou a possibilidade, mas desistiu da ideia. 

Fonte e foto: Agência Senado

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