Michele Collins divulga carta aberta sobre críticas a Marília Arraes e ao PT

Michele Collins divulga carta aberta sobre críticas a Marília Arraes e ao PT

Carta Aberta ao Povo do Recife

Primeiramente, agradeço a Deus e ao povo recifense por ter acreditado em mim e no meu trabalho, por ter me dado mais um mandato para continuar trabalhando pela nossa cidade. Ao contrário do que se noticiou, não há nenhum desconforto. Estou alegre em poder continuar representando o meu povo na Câmara Municipal do Recife. Estou muito feliz pela votação expressiva que tive, pois tivemos uma eleição atípica dentro de uma pandemia e enfrentei problemas graves de saúde na minha família. Mesmo assim, o povo reconheceu o meu trabalho pela nossa cidade.

Sobre a questão da candidata Marília Arraes, fui vereadora com ela por seis anos e gostaria de dizer que as nossas divergências não são no campo pessoal, respeito-a como mulher e como mãe. Até homenagem já fiz para ela na câmara em 2018 quando ela deixou de ser vereadora. Mas, nas discussões dos projetos que a candidata levou para a casa e do seu posicionamento sobre a ideologia de gênero, a defesa a não retirada de livros que são incompatíveis com a família, a flexibilização das drogas, a flexibilização do aborto, sempre tivemos opiniões contrárias. Temas que eu luto contra e não abro mão dos princípios e valores cristãos que para mim, são inegociáveis. Ela chegou ao ponto de pedir a retirada da obrigatoriedade da presença da Bíblia na Câmara e que o nome de Deus não fosse proferido naquele lugar, como consta na matéria da Folha de Pernambuco do dia 21 de abril de 2017, no impresso e no online. Como vereadora e cristã, isso me deixou estarrecida. Essa é a verdade que precisa ser dita! Apesar de ter tentado manter um diálogo sobre esses temas com a esquerda no passado, percebi com o tempo que com o PT e o PSOL não é possível encontrar um ponto de convergência quanto a essas matérias. São partidos cujas posições sobre drogas, aborto, ideologia de gênero e demais pautas da família já são conhecidas.

Considero que, enquanto vereadora do Recife, por 10 anos, Marília Arraes deixou muito a desejar. Das 293 proposições que ela apresentou, foram apenas 28 Projetos de Lei, desses, apenas quatro viraram leis. Em contraponto, em oito anos de mandato, apresentei mais de 8 mil proposições. Dessa forma, não há como comparar as nossas atuações na Casa José Mariano.

O Recife precisa de projetos mais estruturais como moradia, saúde, educação, saneamento, transporte e segurança. Isso, Marília não trouxe para a câmara quando era vereadora. Com o PT e o PSOL não tem flexibilização. Acredito que João Campos tem uma pauta que beneficie a família e a vida, focada no que o recifense precisa de verdade. Fazendo um governo para todos independente de religião, cor ou raça. Sou de posicionamento, não fico no muro, não disse em momento algum que votaria em branco ou nulo. Voto em João que tem ouvido as pautas cristãs, que vai trabalhar com as Igrejas, que vai melhorar a política sobre drogas com a construção de um Centro de Referência para usuário de drogas e seus familiares.

Sabendo de tudo isso, eu me posicionei, por áudio, em um grupo de WhatsApp de irmãs evangélicas ao qual faço parte, para falar sobre a minha posição neste segundo turno. Considero que uma prefeitura formada pelo PT e pelo PSOL não será boa para o Recife de jeito nenhum.

Deus abençoe a todos!

Missionária Michele Collins, vereadora da Cidade do Recife.

Foto: divulgação.

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