Recife pode ficar entre a cruz e a caldeirinha em 2020

Recife pode ficar entre a cruz e a caldeirinha em 2020

Enquanto a oposição de Pernambuco não se entende e define uma candidatura única para a Prefeitura do Recife em 2020, dois fortes projetos de esquerda se cristalizam para disputar a eleição na capital.

Por um lado, o PSB não tem passado por um bom momento em Pernambuco devido às investigações contra a corrupção que atingiram, principalmente, a Prefeitura do Recife. Porém, os socialistas ainda tem a maior “máquina” eleitoral para alavancar a candidatura de João Campos (PSB) para prefeito do Recife.

A eleição do herdeiro de Eduardo Campos é prioridade nacional do PSB e deve contar com um exército de candidatos a vereador, líderes comunitários, conselheiros tutelares e voluntários que ocupam cargos comissionados na Prefeitura e no Governo.

Já Marília Arraes (PT) saiu na frente no período de pré-candidatura e conta com a estrutura e força que o PT tem historicamente no Recife, com o diferencial que carrega as marcas tanto de Miguel Arraes, pelo sangue, quanto de Lula, pelo partido.

Até o momento, sete ou oito nomes de oposição têm afirmado que irão disputar a Prefeitura do Recife em 2020, com três principais pré-candidaturas.

Caso a oposição não se entenda e saia dividida, a disputa tende a ficar polarizada entre o PSB e o PT. Nesse cenário, o Recife só tem a perder.

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